domingo, 28 de dezembro de 2008

Bye bye 2008

Impossível descrever o que se passou esse ano.
Toda virada de ano tem maiores promessas, maiores desejos, novas metas, novos rumos. Metade dessas mudanças infelizmente não acontecem, apesar da intenção, da boa visão que sempre temos nessa época, o mundo não muda simples assim como um calendário.
Planos eu já não faço mais, a gente planeja, planeja, e quando acaba, dando certo ou não, parece que a ficamos sem rumo. Prefiro me preparar para alcançar minhas metas, aprendendo cada vez mais. Planos nem sempre são as melhores lições.
Quis tanto que esse ano de 2008 passasse rápido, não é que passou mesmo?
Ontem mesmo eu estava tão empolgada, começava o último ano da escola. E eu sabia que ia ser difícil, a vida começa a cobrar caro. Entre comissão de formatura, provas trimestrais, vestibular e preocupação com o futuro estava o saber que devíamos aproveitar cada minuto juntos. Por mais que queiramos, a vida insiste em nos separar da convivência, e conseguem.
Sempre digo que aprendi muito, faço sempre um balanço do que foi mais importante, porém dessa vez a balança está meio saturada.
Entre a tabela periódica, as funções (exponenciais ou logarítmas), a regência e as orações subordinadas, o Epicurismo, Hitler e os regimes totalitários, Israel e Cuba sem Fidel, Matrizes Quadradas ou Identidade, Oxirredução e a equação global da pilha, o reino animal mais profundo do que nunca, a educação e sua importância na sociedade, o gosto e/ou a necessidade da leitura... Entre tudo isso, estava a certeza de que eu tinha que ter paciência se quisesse seguir em frente e realizar meu desejo. Para um futuro melhor ou própria realização, não importa. Valeu a pena cada minuto. Esperei tanto pra esse momento crucial, e ele chegou.
Valeu a pena ter perdido tantas coisas para ganhar outras. Ganhei em dobro.
Ganhei lições, ganhei novos amigos, novos lugares visitados, novas saudades, novos sentimentos, um novo amor, uma nova vontade. Melhor do que qualquer plano já pensado. Que 2009 supere.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal!


Na verdade nunca fui fã dessa data, apesar de ser o maior aniversário comemorado.
Todos tão alegres, tão felizes, generosos, pacientes e tolerantes uns com os outros.
Tá, é só uma vez por ano, melhor do que nada...
Mas bem que todos podiam valorizar uns aos outros assim o ano todo!
O Natal sem fome, poderia se chamar Vida sem fome.
Ao invés dos fogos, que poderiam ser guardados apenas para o Ano Novo, poderíamos fazer uma oração, assim, com a família em torno da mesa cheia ou não. Em torno da árvore rodeadas de presentes ou não. Poderíamos acreditar em Papai Noel o ano todo. Poderíamos fazer amigo secreto, pra presentear os nossos amigos não só agora, mas quando tivermos vontade ou oportunidade, só pra reunir todo mundo.
E principalmente, poderiamos lembrar à aqueles que não sabem, qual o verdadeiro significado do Natal! Acreditando ou não no nascimento de Jesus, tantas pessoas comemoram sem saber bem pelo o quê.
Espero de coração, que esse sentimento que toma conta de tanta gente apenas hoje, venha para ficar e não apenas para visita.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

UNESP 2009


Tema - Homem: Inimigo do planeta?

O avanço não vai parar!

Diante do mito, ou não, da criação do planeta Terra, o homem aparece em seu último dia. É, o planeta viveria muito bem sem ele.
O homem chegou, devastou, destruiu, derrubou, construiu, criou, inovou. E agora? Agora, o que sobraram foram as consequências disso tudo, pois o planeta está respondendo mal ao que fizemos à ele. É um pouco tarde para lamentar, vivemos bem de um lado, melhoramos nossa qualidade de vida, mas não pensamos no outro. Dizer que a criação de máquinas levou a destruição de parte da natureza, dizer que o avanço tecnológico prejudicou o meio ambiente ainda mais, isso nós já sabemos, mas escapar desse avanço ninguém escapa e nem quer. O planeta ofereceu os recursos e o homem teve a escolha de como usufruir deles, aproximou-se aos poucos e usou-os apenas para seu próprio benefício. Perfeito inimigo. Devemos continuar a tentar reparar os erros, "Amemos nosso planeta, cuide-mos dele", mas novamente pensamos apenas em um lado, pois a evolução não vai parar, nunca estamos satisfeitos.
Se é uma guerra entre o homem e a Terra, talvez possa ser assim denominada, mas sinto admitir que os inimigos são sempre aqueles que se dão mal no final.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Faça o que se pede.



Acho que sou a única que não vê graça nas coisas que ela diz, na verdade tenho pena. Ela tem apenas 6 anos e sabe que tem que ganhar da Xuxa na audiência para que continue dando dinheiro aos seus pais, pois é o que ela deve ouvir a todo instante.
Dizem que o maior sonho de toda menina é ser modelo, atriz, artista, fazer sucesso, ser conhecida e cobiçada pelo mundo todo. Se for assim, estou no mundo errado.
Acho que talvez tenha sido o maior sonho da minha mãe ver a filhinha dela na telinha da TV ou ou exibindo roupas que na maioria das vezes são horríveis pra gente importante até ela perceber que não era minha vontade, até ela perceber que de nada ia valer continuar pagando um curso de passarela pra quem não tinha a menor vontade de se tornar um projeto na mão de alguém, muito menos de usar minha suposta beleza externa pra se tornar assunto. E eu juro que quis realizar esse sonho... Quantas vezes eu ouvi a mesma frase: "Postura, olha pra frente, finge que você já é uma mocinha!". Com 7 anos eu ainda nem sabia direito o que as mocinhas tinham de diferente. Até hoje me lembro da 1ª vez que andei de trem... Indo pra São Paulo, fazer um teste na Talentos Brilhantes, aqueles em que eles te consolam te dizendo que você tem talento quando você sabe que não tem, pois há muitos outros mais extrovertidos e com muita mais vontade de crescer nessa vida do que você. Criança acredita em tudo mesmo... Mas depois que já se cresce um pouquinho, a gente percebe o tamanho da lavagem cerebral que tentam fazer em você. Com 10 anos usei meu 1º salto alto, com 12 fui obrigada a usá-lo numa passarela, mas eu ainda amava usar moleton e me achava nova demais pra usar um sutiã. Quantas vezes falaram mal da minha roupa e eu pensava o que tinha de errado se todas as meninas da minha idade que andavam comigo se vestiam como eu. Quantas vezes quis tirar foto fazendo careta e eles diziam que era infantil e informal demais pra mostrar para os grandes olheiros. E ainda bem que desisti.. Desisti de ser o que os outros queriam, decidi vestir o que eu gostava e me sentia bem, preferi ser eu do que ser tão supérflua quanto a moda queria, preferi poder comer um hamburguer se tiver vontade do que só viver pra emagrecer. E confesso que até hoje eu não sou fã do salto alto, adoro calça jeans e se Deus quiser vou conseguir engordar 1kg até o mês que vem pra poder doar sangue no dia do meu aniversário de 18 anos.
Poucos sabem quem foi Clarice Lispector, ou rainha Vitória, marco na história da Inglaterra, mas todos conhecem Gisele Bundchen. E sinceramente tenho pena dela as vezes... Do que vale ter tanto dinheiro se ela nem se quer pode ir para o shopping fazer compras sem que 390239 pessoas estejam atrás dela. Tomara que a beleza dela e de tantas outras que vivem nesse mundo seja eterna, pois é só o que sabe fazer. Desculpe mãe, não vou realizar o seu sonho, mas eu sei que você vai me entender quando ver que farei muito mais sucesso usando meu cérebro.

domingo, 30 de novembro de 2008

Degrau por degrau.

Como saber o caminho que escolhem para nós durante a vida. Sim, claro, nem sempre as escolhas estão em nossas mãos.
Quando era criança, ao contrário das mesmas crianças da minha idade, eu não queria crescer. Me assustava a idéia de ter de me virar sozinha, de ter de resolver tantas coisas, porém isso era inevitável... Nunca entendia meus pais; ora eles diziam que não podia fazer tudo o que queria pois ainda era uma criança, ora diziam que eu já estava grandinha, que já podia entender muitas coisas. Eu cresci e ainda hoje não posso entender várias coisas.
Cresci tendo a idéia de ser alguém na vida. Diziam-me sempre pra buscar o melhor e nunca me contentar com pouco, tudo deveria ser conforme meus planos, afinal, vivemos no "livre arbítrio" e eu deveria lutar para que isso realmente acontecesse em tudo na minha vida.
Formar conceitos é mais difícil do que eu pensava.. Uns dizem que eu devo buscar o melhor, outros dizem que tenho que me contentar com o que tenho; Uns dizem pra eu sonhar alto, outros dizem que quanto mais alto se sonha maior é a queda; Uns dizem que a felicidade está no sucesso, na realização dos sonhos, outros dizem que ela mora ao lado, nas coisas simples da vida e a gente não vê; Uns dizem que eu sou boa o suficiente pra conquistar o mundo se quiser, outros me mostram que não estou nem perto disso; Uns dizem que devemos buscar a felicidade de qualquer maneira, não importa como, outros dizem que a estrada é longa e nela a gente se fere várias vezes, o que nos dá medo de seguir em frente; Uns dizem que devemos ser sempre politicamente corretos para sermos aceitos pela sociedade, outros dizem que não devemos segui-la para não cair na senso comum; Uns dizem para nos doarmos de corpo e alma à alguém, outros dizem que devemos tomar cuidado para não expressarmos mal nossos sentimentos;
Viver no meu certo e ser auto-suficiente.. Viver no certo dos outros e ser apenas comum..
Talvez eu ainda não seja grandinha o suficiente pra saber.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Lembre-se de viver



Abandone por um minuto as suas angústias

Deixe por um minuto de pensar em besteiras.

Espere um minuto para imaginar o que vai fazer amanhã.

Pare um minuto para refletir sobre as coisas boas que já te aconteceram

Pense por um minuto que mesmo sem ter asas, você já voou por aíe aprendeu muita coisa.

Lembre-se por um minuto que quem não troca idéias acaba lentamente na solidão.

Pense que quem não muda um pouco seus hábitos,acaba lentamente ficando sem movimento.

Pense rapidamente que quem não se atualiza,

não ouve música,

não lê,

não se arrisca ou quem não responde a um simples oi

é porque se esqueceu de viver.
Anônimo.

domingo, 16 de novembro de 2008

Toda mulher deveria ter...

- um velho amor que ela pudesse recordar e alguém que se lembrasse dela como uma pessoa especial.
- dinheiro próprio para poder ter um lugar só dela, mesmo se ela nunca quiser ou precisar ir até lá.
- uma roupa perfeita para usar se o chefe ou o namorado pedir que ela esteja pronta em uma hora.
- uma juventude que ela tenha deixado para trás com satisfação e um passado interessante que a permita revivê-lo quando for mais velha.
- a percepção de que ela realmente terá uma velhice com algum dinheiro guardado.
- um jogo de chaves de fenda, uma furadeira elétrica sem fio e um sutiã preto de renda.
- uma amiga que sempre a faça sorrir e outra que a permita chorar.
- um lindo móvel que não tenha sido herdado de ninguém da família, oito pratos iguais, copos altos de vinho e uma receita que faça com que seus convidados sintam-se honrados.
- um recomeço que não seja desrespeitado, uma sensação de controle sobre seu destino...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

História estranha

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricó. Não tem a menor dúvida que é ele mesmo. Reconhce a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser sentimental!

Luís Fernando Veríssimo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Medo da eternidade

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: - Como não acaba? - Parei um instante na rua, perplexa.
- Não acaba nunca, e pronto.
- Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta.
- Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
- E agora que é que eu faço? - Perguntei para não errar no ritual que certamente deveira haver.
- Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
- Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
- Acabou-se o docinho. E agora?
- Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da idéia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e, atrevessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
- Olha só o que me aconteceu! - Disse eu em fingidos espanto e tristeza. - Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
- Já lhe disse - repetiu minha irmã - que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

Clarice Lispector.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

PRAZER PELA METADE.

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido - uma só. Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de "fácil"). Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo. Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em "acertar", tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão. Às vezes, dá vontade de fazer tudo "errado" - deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: "Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora".Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado. Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora. Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de coco, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Clive Owen embrulhado pra presente - não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago. .

(Leila Ferreira)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

E hoje eu achei a resposta...

Odeio aqueles momentos em que você se sente um lixo. Pra mim sempre foi coisa de gente fresca, que precisava sempre achar uma solução para tudo. Comigo isso nunca funcionaria. Pensamos ser fortes o suficiente para nunca precisarmos disso, mas ás vezes os problemas falam por si próprios e nos mostram suas respostas quando perguntamos porque eles acontecem: sou EU!
O problema sou eu... Ninguém nunca verá as coisas com as mesmas dimensões que eu... Justo eu, que não procuro pensar muito na vida... As pessoas têm a visão do certo e eu não.
Ao mesmo tempo em que existem pessoas que nos ajudam á levantar, em um minuto podem te colocar no chão novamente. Nunca me importei muito com isso: ás vezes sofri de menos, ás vezes sofri de mais, ás vezes nem sofri... às vezes pensei de menos, ás vezes pensei de mais, ás vezes nem pensei, ás vezes só soube esperar e esperei de mais. Às vezes eu dei motivos, ás vezes me deram desculpas, e eu tive que aceitar e superar. Parei de me culpar por tudo o que acontecia e funcionou, mas o problema não está resolvido. Aprendi com isso. Aprendi que "Beijos não são laços e abraços não são promessas".
O que é amar pra você?

Com certeza diferente do que é pra mim. E todas as palavras de amor que um dia ouvi, hoje mais do que nunca tive certeza que foram jogadas pra lugar nenhum, pois nenhuma delas me fez sentir segura quando precisei, nenhuma delas soube também reconhecer seus erros ou entender meu silêncio. Se meu silêncio nunca soube dizer nada, o que dirão minhas palavras?
Como é dito, quem bate nunca lembra e quem apanha nunca esquece... E quando os dois apanham? Um injustamente e o outro porque merece, não importa... É dor da mesma maneira.
E nas vezes que mereci, as mesmas palavras de amor, os momentos bons, as infinitas promessas do "pra sempre", foram esquecidos. Viu como nossa visão é diferente?
A mesma mão que me acariciou, é aquela que hoje me joga pedras... De novo.
Leva-se um minuto para se apegar as pessoas, mas uma eternidade para esquecê-las, amando-as ou não. Por mais erros, grandes ou pequenos que existam, eu sei que um dia um amor de verdade vai superar. Até lá, defenda-se das lembranças esquecidas quem puder.
Até quando vai ser assim?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Hoje

Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal...
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir
(que te faça rir)
Hoje eu preciso te abraçar...
Sentir teu cheiro de roupa limpa...
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz!
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua!
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria...Em estar vivo.
Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar...
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia...
Que eu faço tudo errado sempre, sempre.
Hoje preciso de vocêCom qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje

Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua!
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria...Em estar vivo.
Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar...
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia...
Que eu faço tudo errado sempre, sempre.
Hoje preciso de você...
Com qualquer humor, com qualquer sorriso!
Hoje só tua presença...
Vai me deixar feliz.
Só hoje.

Jota Quest.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Odalisca

Ela sonha ter mais do que podia ter
Embriagada nas ondas do prazer
A boca é vinho tinto
As mãos são de absinto
E a cintura dela é a estrela por nascer
Escultura moldada pelas mãos de Deus
Sepultura dos que disseram adeus
O rosto é uma pintura
E os homens são molduras vazias
Que ela pode preencher
Por amor, a gente se transforma em São João Batista
Ao negar Salomé
De paixão, a gente faz proezas de malabarista
Fazendo até o que não quer
Odalisca
Artista da imaginação
Tão promíscua no harém do coração...
A cada um que pede
Promete conceder
Mas recusa
Que a musa engana sem querer.

(Guinga e Aldir Blanc)

Quarta-feira eu tô de volta ao que eu amo fazer ;)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Aprendendo com a vida...

[...] Com o tempo você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

APRENDE QUE TALVEZ A PESSOA QUE VOCÊ AMA NÃO TE AME O QUANTO VOCÊ QUER, MAS TALVEZ SEJA O MÁXIMO QUE CONSEGUE.. e isso é o mais importante.
[...]

Shakespare.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

24 meses;

Parece que o mundo vai desabar!
Um olhar e tudo muda.. a cabeça, a mente, as idéias, a segurança..
e volta o medo, a incerteza, a dúvida...

Quanto mais o mundo me cobra, menos eu tenho à oferecer.
E quanto mais eu vivo longe disso, menos eu tenho certeza que esqueci de tudo o que devia.
Quanto mais as pessoas tentam te entender, menos conseguem.
Quanto mais tento enxergar o mundo em minha volta, mais vejo sua imagem, não dá.
Não dá pra viver em função de outra vida..
É, isso vai passar, a poeira vai baixar de novo, e eu só tenho que esperar..
Esperar pra ver quando é que a saudade vai voltar e bater à porta de novo.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A síndrome do sapo fervido.

É inegável a velocidade e a intensidade das transformações sociais, políticas e econômicas em todo o mundo. Mas o que tem sido feito, pelas empresas, para acompanhar estas mudanças tão turbulentas? Que respostas têm sido dadas às pressões do ambiente externo? Estamos mudando a organização, sistema de trabalho e, principalmente, o comportamento das pessoas para enfrentar e vencer este desafio do mundo globalizado da competitividade, de profissionais mais maduros e conscientes? É aqui que entra a síndrome do "sapo fervido".
Vários estudos biológicos provam que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo que aquecemos a água, até que ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. lnchadinho e feliz. Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente já com a água fervendo salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
Muitos de nós têm comportamento similar ao do SAPO FERVIDO. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo! E "quebram" ou fazem um grande estrago em suas empresas, "morrendo" inchadinhos e felizes, sem terem percebido as mudanças. Outros, graças a Deus, aos serem confrontados com as transformações, pulam, saltam; em ações que representam, na metáfora, as mudanças necessárias.
Temos vários sapos fervidos por aí, prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada minuto. Sapos fervidos que não perceberam que o conceito de administrar mudou.
O antigo "administrar é obter resultados através das pessoas" foi gradualmente substituídos por administrar é fazer as pessoas crescerem através do seu trabalho, atingindo os objetivos da empresa e satisfazendo suas próprias necessidades".
Os sapos fervidos não perceberam, também, que seus gerentes, além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas). E que para isso o clima interno tem que ser favorável ao crescimento profissional com espaço para o diálogo, para comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta.
O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva. Fizemos durante muitos anos culto ao individualismo e a turbulência exige hoje, o esforço coletivo, que é a essência da eficácia, como resposta. Tomar as ações coletivas exige, fundamentalmente, muita competência interpessoal para o desenvolvimento e o espírito de equipe; exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas e saber ouvir Os Sapos Fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência que manda quem pode e obedece quem tem juízo,"boiarão" no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado.

Luiz Carlos Cabrera - Professor da Fundação Getúlio Vargas.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Razões porque os garotos gostam das garotas.

Porque sempre cheiram bem, quando nem usam o shampoo.
A maneira que suas cabeças encontram sempre o ponto correto em seu ombro.
A doçura que se vê quando dormem.
A facilidade com que cabem em seus braços.
A maneira que te beijam e de repente tudo esta bem no mundo.
A maneira linda com que comem.
A maneira que demoram horas pra se vestir para no final fazer que valeu a pena.
Porque sempre estão quentinhas mesmo quando esta 30 graus abaixo de 0.
A maneira que sempre te vêem bem sem importar a roupa com que está.
A maneira que sempre procura palavras de carinho, quando os dois sabem que você pensa que ela é a coisa mais preciosa do mundo.
São lindas de se ver quando discutem.
A maneira em que suas mãos sempre encontram as tuas.
A maneira que elas sorriam.
A maneira que dizem "não discutiremos mais" quando sabe que uma hora mais tarde...
A maneira que te beijam quando você diz "Te amo".
Bom, na verdade adora qualquer maneira que ela te beija.
A maneira em que caem em seus braços quando choram.
A maneira que dizem alguma coisa boba.
A maneira que te pegam e esperam que sinta dor.
A maneira que se desculpam quando na realidade dói (e não admitimos).
A maneira que te beijam quando faz alguma coisa boa por elas.
A maneira que dizem que sentem falta.
A maneira como ela e extraordinária.
A maneira que a protege deste mundo pra que não se chateie mais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

As coisas como são..

Não costumo me apegar às coisas da TV, mas dessa vez eu assisti de camarote.
Que Eloá tenha um bom lugar no céu... e o assassino que pague pelo que fez, não com a vida, mas que pague como merece.
E a amiga que continue sendo corajosa como ela foi, arriscar a vida novamente por uma amiga.. isso não tem nome!Deus sabe o que faz e infelizmente o fim dela teve que ser assim, o que prova só uma coisa.. NINGUÉM CONHECE NINGUÉM!

...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ser feliz é ser você;

Não costumava entender porque a tal da auto-estima era tão importante.
Já dizia Chico Xavier, que nós podemos ter tudo mais ou menos, assim como eu tenho.. Tenho uma vida mais ou menos, estudo numa escola mais ou menos, tenho amigos mais ou menos, uma inteligência mais ou menos.. e amo tudo por INTEIRO. Amo o que sou, o que faço, dificilmente me arrependo de minhas atitudes e não costumo refletir muito sobre elas.
Não sou tão inteligente quanto pensam, e quanto mais aprendo, mais tenho a aprender, mais, mais e mais... Nunca tive grandes conquistas, mal sei da vida.. Nunca fui bailarina ou escoteira, nunca tive uma Barbie original, muito menos a casa dela, mas sabe... eu era a neta preferida da minha vó, e sou tudo que meus pais têm... quase sempre fui uma das melhores alunas da sala, já ganhei festa de aniversário dos meus amigos e posso comer o quanto eu quiser sem engordar 1g sequer. Já conheci o amor verdadeiro, e acreditem, ele existe, mesmo longe!... Tenho saúde e sei ler e escrever. Na próxima eleição já posso votar, e espero até lá já entender melhor de política. Porque é pra isso que vivo, pras infinitas buscas por um futuro próspero... Pouco sei sobre McCain e Obama e mal imagino nosso país sendo socialista.. Pouco entendo sobre economia, só sei que o mundo vive por ela e mais nada. Sou humilde o suficiente para entender o quão ignorante sou á ponto de nem ter bons argumentos pra convencer alguém de algo ás vezes, o que me faz correr atrás de informações que talvez eu nem vá usar ou vá esquecer, não importa... sou feliz.

A lista

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

Oswald de Andrade.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Vale a pena!

Vale a penaa tentativa e não o receio;Vale a penaconfiar e nunca ter medo;Vale a penaencarar e não fugir da realidade...
Ainda que haja fracasso,vale a pena lutar.Vale a pena discordar do melhor amigoe não apoiá-lo em suas atitudes erradas;Vale a pena corrigi-lo;Vale a pena encarar-se no espelho ever se esta certo ou errado;Vale a pena procurar ser o melhor e aí...
Vale a pena ser o que for...Enfim...Vale a pena viver a vida,já que a vida não é tudo que elapode nos dar,Mas sim tudo o que podemos dar por ela.

Se eu não passar, vai ter valido a pena mesmo assim =]

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O que faz você feliz?

Momentos felizes de nossa vida nunca devem ser esquecidos.
Amigos, pessoas especiais, momentos, sorrisos.. e claro:
O que me faz feliz? Eu mesma.
Sim, eu mesma me faço feliz, pois só eu posso responder por mim, buscar por mim, dar o melhor de mim pra mim mesma.. Ninguém faria isso melhor!
E a prova de que meu passado valeu a pena, é minha motivação.
Se fiz um bom passado, terei um futuro melhor ainda
SE DEUS QUISER!

"O presente...
Que inevitavelmente
É a melhor idade para sermos felizes".

[é, a aula de filosofia foi MUITO boa hoje!].

terça-feira, 7 de outubro de 2008

"Um pouco mais de mim.."


. DAIANE: Forma francesa vinda de DIANA. Derivado de um radical indo-europeu que significa “divino”. Era o nome adotado em Roma para a deusa grega da Caça, da Lua e do Nascimento, Artémis. Revela uma pessoa autoritária e caprichosa;
. IONARA: "beleza interior magnífica, a índia estrela, o exemplo da aldeia", as índias mais sábias eram batizadas com esse nome para que fossem vistas como exemplo. Nome genuinamente brasileiro, vindo do Tupi. Pode ter vindo também do hebraico: "Ioná" significa pomba (a liberdade) e "Nara" significa moça (a juventude).

Bem-Vindo!

Nada de apresentações =]
um novo espaço pras opiniões!

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,não cantaremos o ódio, porque este não existe,existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.Depois morreremos de medoe sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

Carlos Drummond de Andrade

o melhor de todos, se resume ao momento..