segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O que se pode aproveitar.

Afinal, isso é um blog pessoal, e eu não deveria me importar em expressar aqui o que sinto, o que penso. Mas não é assim.
Não só comigo, muita gente tem dificuldade pra dizer o que se passa em sua massa cinzenta.
Até que enfim, lá se vai mais um ano. Quase junto com ele, vai também mais um ano completo de vida pra mim. Não costumo pensar muito sobre isso, mas chega uma hora que precisamos parar e perguntar: O que aprendi?
Sinceramente? Não sei listar. O tempo anda sufocando tanto nossas vidas, que raramente paramos pra anotar o que vimos de diferente em um só dia, imagine em um ano.
Ah, a faculdade! A tão sonhada universidade pública que nos faz pensar que nos livramos do maldito vestibular, o fim do colégio, aquilo que te obrigam a frequentar desde que se conhece por gente, os 18 anos, a maioridade. Chegou a fase em que todos pensamos ser donos do mundo, de nossas vidas e de nossas vontades. Poderia dizer que é a fase que todo adolescente espera aflito e que todo adulto ou idoso gostaria de reviver.
E por mais que tenhamos aproveitado essa fase ao máximo, parece que nunca foi o suficiente.
2009 não foi lá o melhor ano da minha vida, mas garanto, foi o ano em que mais aprendi e que com certeza vou me lembrar quando sentar numa cadeira de balanço para contar histórias aos meus netos (Ah, como que queria que minha avó pudesse ter feito isso com frequência!).
Dizer que a decisão de estudar na melhor universidade do país não foi a melhor que já tomei, parece irônico, mas não é. Foi bom sim, viver longe de casa, ter minha parcial independência, fazer novos amigos. Isso tudo fez com que valesse a pena cada aperto no coração, seja por saudade de casa, dos amigos e do namorado ou por medo. Fez-me ver o quanto o que quero fazer na minha vida é bonito e me deu certeza do quanto sou apaixonada pela matemática, porém, não pela matemática computacional. E para quem gostaria de uma boa explicação por ter deixado tudo pra trás, aqui está. Foi a vontade que senti de chorar numa das odiáveis aulas de Estrutura de Dados que me trouxe de volta. Se eu imaginei o que eu teria que enfrentar? Sim. Mas por incrível que pareça, não me arrependi. Ter que voltar, recomeçar do zero pra poder entrar em outra faculdade nunca me assustou, mesmo sabendo que isso poderia demorar mais do que imaginei. E realmente vai demorar. Recomeçar vai me custar mais do que más línguas e julgamentos, vai me custar mais um ano de estudos, de batalha, de garra e foco (aliás, estudar nunca foi problema pra mim, pra quem pensa que estou aqui por desistir de ser alguém), pelo contrário.
A primeira coisa que me perguntei, óbvio, foi: Por que não fiquei aqui? Por que já não tentei mais um ano ao invés de ir direto pra onde eu passei?
Talvez seja por isso que considero 2009 um ano de alguns erros, tanto de ter ido, tanto de ter voltado antes do tempo. Mas se devemos buscar o que realmente nos faz feliz, aqui estou eu. E me considero vitoriosa desde já, pois sei que há pessoas com essa mesma vontade porém sem coragem, assim como ouvi pessoas dizendo: "Se eu não passar esse ano, eu vou fazer uma outra qualquer mesmo...", sabendo que isso nem se quer passou pela minha cabeça, porque sei o que quero pra mim, assim como vejo pessoas humilhando a outras por não terem conseguido e nem se quer ter me ofendido, pelo contrário, tive pena, pois não se tira nada de proveitoso humilhando outra pessoa. E viva 2010, viva o MEU ano, seja ele de erros ou acertos, venham os meus 19 anos, o ano a mais de curso pré-vestibular, a estaca zero, o recomeço, os meios que modificarão o fim.
E se todo mundo acha que cometi erros, como eu disse que considero, pode ser que seja sim. Mas se tudo tem um propósito, eu sei o meu: O que ganhei/perdi em 2009, o que vivi e aprendi, principalmente, são coisas que nenhuma aprovação imediata me daria.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Aquiete-se.


Aquiete-se coração, que logo logo a chuva passa.
Aquiete-se, que quando menos esperar tudo volta ao normal.
Logo logo o tempo passa, traz novos ares, novas alegrias e novas borboletas no estômago.
Aquiete-se e espere. Mais cedo ou mais tarde, a hora de bater desesperadamente, esperando por coisas boas vai chegar. A paz vai voltar, a alegria e satisfação vão mostrar a cara novamente.
A tristeza, o vazio vai passar. Darão lugar a boas lembranças, boas imagens e vai tornar tudo num simples passado, não muito bom, mas passado.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

À frente.


Outubro, mês das crianças.
É, até eu ganhei presente. É sempre bom lembrarmos dos bons tempos que não tínhamos que pedir por presentes mesmo que por brincadeira, eles simplesmente vinham.
12 de Outubro de 1999. Eu, com então 8 anos, não estava completamente feliz. Em meu diarinho, que conservo até hoje, como de costume, passei o dia todo a escrever:
"Hoje é dia das crianças, mas eu não estou assim tão feliz. Ganhei vários presentes legais, mas sabe, daqui há 10 anos, não será mais o meu dia e eu não vou mais ser criança, vou ser uma adolescente. Deve ser tão chato!". Foram lágrimas sinceras. Lágrimas de medo do futuro que estava a me esperar ancioso, pois o tempo passou tão depressa. Aqui está a "adolescente" que tinha medo de crescer, que nem imaginaria que se lembraria desse dia.
Ao todo, não estou triste. O tempo passa e temos que nos adaptar com as mudanças, que podem doer, que podem fazer sofrer, mas no fundo nos fazem muito felizes afinal, estamos evoluindo. Faz parte do ciclo da vida.
Assim como faz parte eu estar aqui, depois de exatamente 10 anos, escrevendo esse texto completamente sem nexo ou motivo, mas eu não poderia deixar passar em branco.
E da mesma maneira em que naquele dia escrevi com minhas várias canetinhas em poucas linhas de um humilde caderninho a quem chamava de amigo, hoje escrevo de frente pra um computador que poderia ser o meu, poderia ser o seu, poderia ser qualquer um, usufruindo da evolução tecnológica que esse tempo trouxe, que o tempo passou, mas eu ainda tenho medo do futuro que me espera.
E se eu não souber lidar com ele?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

À vocês, um sorriso.

Já que sorrir é sempre o melhor remédio, que tal distribui-los por aí?
Quem sabe sorrindo, conseguimos entender tanta coisa que, à mim e talvez à você, não tem justificativa.
Talvez sorrindo eu consiga entender porque, por exemplo, tem gente querendo esconder o "lixo" dentro do armário, impedindo que o povo sinta seu mal cheiro, em plena véspera de eleições. Ou seja, talvez eu consiga entender porque diabos as pessoas adoram se afundar, e sozinhas.
Quem sabe sorrindo eu consiga saber o porquê da "preferência" aos negros em universidades, e pior ainda, porque ainda há pessoas que defendem isso dizendo ser uma maneira de inclusão, sendo que não passa, isso sim, é de uma grande contradição, pois se negros merecem ser iguais aos outros, também deveriam concorrer à uma vaga igual assim como os outros. Se alunos de escola pública têm benefícios, não adianta querer dizer que é porque têm baixa renda, só é uma maneira de admitir que o ensino público é o setor que menos desenvolveu ou melhorou nos últimos 20 anos. E sim, eles sabem perfeitamente disso, mas é mais plausível tampar o sol com a peneira (ou tentar).
Talvez com um sorriso eu saiba porque tantas pessoas precisam de uma pandemia como a que estamos vivendo para resolver comer bem e ter higiene, assim de uma hora pra outra. Será que ninguém sabia que era necessário lavar as mãos ou comer vegetais? Será que ninguém sabia que não há só um tipo de doença que transmissível assim, mas MUITAS outras piores também?
Será que sorrindo eu consigo descobrir porque ninguém havia percebido antes o quanto era prejudicial incentivar a auto-medicação através da mídia?
Vai ver, sorrindo eu entendo porque há tantas pessoas capazes de fazer passeatas, manisfestações e homenagens com número tão grande de pessoas para seus ídolos, mas não são capazes de fazer isso por seus ideais, por seus direitos e valores?
Será que foi sorrindo que o "comandante" da maior cidade metropolitana do país achou melhor proibir o tráfego de ônibus fretados, afim de diminuir o trânsito, sabendo que destes dependiam milhares de trabalhadores e que, com isso, esses milhares vão se tranformar em milhares de veículos a mais nas ruas?

É.. só me resta uma coisa:
HAHAHA!!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aos que ficaram pra trás.


Como é bom olhar para mim e saber que estou fazendo valer a pena cada passo dado em frente. É bom lembrar dos velhos amigos, do tempo de pré-adolescência e rir dos planos que tanto fazíamos. Como tudo seguiu um rumo diferente (infelizmente!).
O sonho de ser arquiteta teve que ser deixado de lado, afinal a vida não é nem um pouco barata. Garra para conseguir um pouco além disso? Talvez não houve. A vontade de ser modelo foi substituída pela vontade (ou loucura) de constituir uma família aos 18 anos, pelo menos assim foi deixada de lado a vida de "Cobiçada" ou "Tocada por muitos" (se é que vocês me entendem). E a falta de sonhos?.. Essa sim continua viva e sendo alimentada pela vida comum, porém pacata e sem maiores perspectivas. Cada um é feliz do seu jeito. Mas, e quanto aos nossos sonhos de infância, de juventude precoce? E quanto aos planos que fazíamos, a amizade eterna que jurávamos, os sonhos que queríamos realizar? Capacidade qualquer uma teria, mas a vida.. O que a vida, as circunstâncias, as influências não mudam em cabeças fracas? Os olhares brilhantes e orgulhosos de quem nos via voar alto dessa maneira tinham certeza que chegaríamos lá, que seríamos mais do que jovens sonhadoras, hoje olham com preocupação, incerteza, medo.
Apesar disso, somos amigas. Se um dia precisarem de mim, eu estarei aqui pra ajudá-las, mas ao mesmo tempo, não me arrependo de ter me despedido um dia para lutar pelos meus sonhos de adolescência que, na minha opinião, nunca deveriam ter sido apagados ou esquecidos. Talvez se todas tivessem feito o mesmo, nossa amizade seria como juramos um dia. Não, isso não é uma crítica, mas não me arrependo dos passos dados sozinha. Afinal, não me vejo dando seus mesmos passos. Passos para talvez, lugar nenhum.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Felicidade em cápsula.


Pois é, a reação dessa coisa aí (sim, química nunca foi minha matéria preferida), chamada metilenodioximetanfetamina, fez mais uma vítima essa semana.
Nem de perto éramos amigas, mal sei se trocamos um simples "Oi" na uma semana que ela permaneceu na mesma sala de aula que eu no ano passado, mas sinceramente, sinto muito por ela ter perdido a vida da maneira que perdeu.
Mas o que fazer? Ela era linda, sim, e bem grandinha pra saber o que queria da vida ou não.
Queria que alguém pudesse me responder: Porque pagar um preço tão alto por uma ou duas horas de "bem estar"?.
Denomino-me careta. O tal Ecstasy toma conta de tantas vidas por aí, a maioria da minha mesma idade, e não sei ao menos o motivo porque ela é tão poderosa assim.
Ouvi dizer que ele aumenta a sensualidade, a autoconfiança, o sentimento de segurança e de confiança de quem dele usufrui. Mas me disseram também que pode causar taquicardia, aumento de pressão sanguínea, dores musculares, entre outros e soube, além disso, que Marília*, ao experimentá-lo, teve três paradas cardiorespiratórias e, fatalmente, um infarto. Sim, com 17/18 anos de idade ela pagou com a vida o instantâneo prazer.
Talvez se ela tivesse afogado as mágoas com as amigas, assim como todos fazem, se reunindo pra fazer pipoca de micro-ondas e assistir uma boa comédia, daquelas que você assiste, ri pelas próximas 5 horas e ainda tem a vida toda pra rir de novo da mesma cena ao contar o filme para os amigos que não o viram, ou se reconhecesse como é bom amar, mesmo que o mundo ás vezes tente mostrar o contrário, ela estaria aqui, nesse mundo, viva. Talvez se ela tivesse preferido ficar em casa, ouvindo a mãe dela dizer: "Filha, você precisa arrumar o seu quarto" ao invés de fazer o que fez, ela teria arrumado o quarto e poderia ter achado no meio daquela bagunça uma foto velha, aquela foto preferida que ela procurava há tanto tempo... e estaria aqui. Talvez se ela tivesse escolhido deixar tudo pra lá, ligar o rádio no último volume com seu CD de músicas dançantes preferido, e se deixar levar por sua própria mente, dançando, cantando... A sensação de felicidade seria a mesma e ela estaria aqui.
Talvez se ela não tivesse se deprimido tanto há ponto de apelar pra essa solução, talvez se ela tivesse pensado: "Isso é pouco perto do valor das coisas boas que tenho em minha vida!", talvez se ela fosse menos curiosa pra certas coisas, talvez se ela percebesse antes o quanto a vida dela valia, ela não teria dito: SIM, EU ACEITO. Se ao menos ela soubesse que esse desenho bonito faria mal ao seu coração e o faria parar para sempre.
Meus sinceros sentimentos à família, que sempre deve, nesses casos, se perguntar onde erraram. Isso não é, nem de brincadeira, uma crítica. Afinal, cada um sabe os caminhos a seguir, as decisões, o que se pode fazer para se sentir bem ou não, e nem se quer posso saber qual escolha minha me levará ao mesmo rumo, mas fico feliz em preferir, nas horas em que preciso reconhecer como é bom ser feliz, a pipoca de micro-ondas (com manteiga e brigadeiro depois), a bagunça do meu quarto, o amor (o meu amor, os meu amores, os que me amam) e meu CD de músicas dançantes preferido.

*Por respeito, o verdadeiro nome foi omitido.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Lisa



Ahh.. como eu gostaria que todos os computadores do mundo fossem tão mais simples!
Como eu queria não ter que saber o que é uma string, um ponteiro ou um vetor (além daquele que aprendemos em matemática/física). Funções então? Pra mim não fez a menor diferença saber o que é uma, muito menos a tal Recursiva. E eu gostava tanto de Matrizes até ter que escrevê-las em linguagem C! Morram os laços de repetição (ai meu Deus, eles me deixam louca!). Seem falar da tal alocação de memória (pra que mesmo ela serve?), pra complicar a vida de meio mundo, talvez. Quem disse que tecnologia não complica também?
Fazer o que! O que seria da gente sem a bendita máquina de computar?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Permito-me.


Dizem que somos aquilo que acreditamos ser, e eu concordo plenamente, mas me permito ser aquilo que não quero também.
Odiaria ser astronauta, mas adoraria ver mais de perto as estrelas.
Eu odeio sentir saudades, mas me permito lembrar e relembrar as coisas e pessoas, fatos e expressões que fizeram parte da minha vida, deixando marcas tão grandes que são impossíveis de serem esquecidas.
Eu odeio raiva, brigas, desapontamentos, desentendimentos, mas me permito expressar, seja gritando, xingando, fazer aquilo que meu corpo e minha mente desejam e sem me arrepender depois, pois sei que a vontade de matar alguém vai passar e o que fiz terá sido apenas momentâneo... Ué, a vida não é feita de momentos?
Eu odeio errar (e quem ama?), mas me permito aprender, tentar de novo, errar mais, errar menos, errar mais ou menos.
Eu odeio tristeza, sofrimento, mas me permito ter meu momento, sentir a ferida, seja chorando, refletindo, me calando, nem que esse momento seja curto (e deve ser!).
Eu odeio injustiça, mas me permito ser injusta comigo mesma, pois quando a culpa for realmente minha, vai doer menos... Já saberei o que fazer, pois já terei aprendido.
Eu odeio julgamentos, mas me permito ser o que interpretam de mim, seja bom ou não. E a primeira impressão não é a que fica, mas sim aquela que fez com que quem te conhecesse pensasse mais detalhadamente e reparasse em você.
Eu odeio infantilidade, mas me permito voltar a ser criança quando quero, brincar com meus velhos gizes de cera, ter canetas com cheirinho de fruta, cadernos de bichinho, comer uma barra de chocolate sozinha sem medo de espinhas ou celulite. Pular, dançar e cantar sem saber como, chupar 500 tipos de sorvetes diferentes só porque são coloridos, gastar as moedas do troco do ônibus em algodão doce.
Me permito estar aqui escrevendo esse texto sem nexo e sem sentido, mesmo sabendo que minha leitura me espera (sei que ela vai entender), podendo achar ele bonito ou feio, sem ter que pensar: Isso está errado! Talvez seja errado pra você, mas quanto á mim, nem preciso dizer...
Schopenhauer tinha razão: Viva a vontade (e à vontade!).

terça-feira, 10 de março de 2009

Nosso BEST!


Ahh esse menino!
Todo mundo têm mas poucos usufruem dele ou pensa em exercitá-lo.
É "pequeno", compõe apenas 2% do corpo humano porém sem ele ninguém vive.
O meu ás vezes é tão danado, me prega a maior peça. Me faz pensar ser tão inteligente quando na verdade ainda tem muito o que ver, ouvir, gravar, armazenar ou processar.
Einstein explicou a Relatividade mas não soube explicar como seu cérebro conseguiu pensar tanta coisa ao mesmo tempo para que ele pudesse colocá-las em prática.
Immanuel Kant explicou ou tentou explicar o Iluminismo e aposto que não percebeu o quanto seu cérebro era capaz e sábio a ponto de absorver tantas coisas.
O software mais capaz que existe mostra todos os dias sua capacidade. Ele pode ter pensamentos bons, pensamentos ruins, comanda absolutamente todas nossas funções, interpretamos as coisas não como queremos mas como ele quer. Hoje ele não quer entender o que é Limite Lateral e nem quer saber o que é Introdução à Análise, mas quem sabe amanhã ele esteja com um humor mais agradável.
Ás vezes pensamos não acreditar nele, dizendo que seguimos nossa emoção. E afinal quem manda nas emoções? Quem é que tem a maior facilidade de adaptação que eu já vi?
Ahh esse menino, ás vezes traiçoieiro, me faz fazer coisas que não deveria, porém me ajuda á tirar muitas lições de todas elas. Ás vezes me faz viajar em idéias, sonhos, ilusões, ás vezes me faz agir por impulso, ás vezes me surpreende, ás vezes reclama de tanta informação que tento armazenar nele.
A facilidade da nossa vida hoje se resume apenas em portabilidade, que veio do avanço tecnológico, que veio dos avanços de estudos, que vieram a partir das idéias mais loucas e revolucionárias (se é que posso chamar assim) que eu já vi.
Tadinho! Onde é que o nome do nosso Best Friend aparece nessa história?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A tal da Seleção Natural.



Claro que, primeiramente, minha obrigação é dar um Happy Birthday para o Titio Charles Darwin, que hoje completaria 200 anos. Mal sabia ele das dimensões que sua descoberta conseguiria atingir.
A então Seleção Natural que ele infelizmente não viu ser cientificamente provada mais tarde, se mostra mais presente do que parece. Pense só antes de você nascer: Milhões de espermatozóides tentaram te vencer, uma probabilidade quase nula, um espaço amostral quase infinito, e VOCÊ foi selecionado (e dizem que isso só aconteceu porque éramos os melhores da matemática no meio dos outros).
Depois de vir ao mundo, a seleção nunca mais acaba. Você deve ser escolhido o bebê mais bonito da família, a criança mais inteligente da pré-escola, o adolescente menos problemático e mais esperto, o adulto pronto pra enfrentar a vida. E quando não somos selecionados? Não estamos prontos para evoluir?
Quem é que nunca ficou triste porque tinha um amiguinho que jogava video game melhor do que você? Quem nunca ficou bravo porque sua mãe te disse que seu coleguinha era mais educado e tinha o quarto mais arrumado que o seu?
Seus amigos passaram no vestibular e você não. E aqueles que não passaram ainda tiveram uma colocação melhor que a sua... Seus amigos de classe passaram de ano direto e você passou pelo conselho de classe, carregando 3 dependências... Seu irmão conseguiu um emprego novo e de quebra uma nova secretária de dar inveja à qualquer um e você ainda tá aí, entregando currículo pela internet e esperando que uma agência caridosa veja seu nome e seus qualificações lá... Pois é, ele foi selecionado, você não. Ele fez parte da Evolução da espécie, você não.
É querido Darwin, que pena que você já se foi! Tão jovem... Se ainda estivesse aqui poderia ver como a gente evoluiu graças à Seleção de que você tanto falava. Ela ás vezes nos deixa persuadir com a derrota, nos faz pensar que é mais fácil não evoluir e continuarmos como os macacos. Ela ás vezes não funciona bem, confesso que não queria que George W. Bush tivesse sido selecionado, mas se ele não tivesse passado por onde passou, não teria despertado em seu povo a grande ira que despertou e eles nunca teriam tido vontade de novas e diferentes seleções... Fazer o que? É assim que funciona também o tal do Evolucionismo.